A Black Friday 2024 traz grande expectativa para o comércio de Belo Horizonte, com previsão de entrega de R$ 2,08 bilhões no varejo local.
Com uma projeção de aumento de 0,42% em relação ao ano passado, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) indica que 88% dos empresários acreditam em um desempenho igual ou superior ao de 2023.
Segundo a pesquisa, os lojistas estão focados em estratégias como divulgação intensa (94,5%), grandes descontos (89,1%) e condições facilitadas de pagamento (54,5%).
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As redes sociais serão as principais ferramentas de divulgação, com destaque para Instagram (93,1%) e WhatsApp (86,2%).
A expectativa é que o consumidor compre até dois itens, com um bilhete médio de R$ 363,70, totalizando cerca de R$ 667,40.
Quanto aos produtos mais procurados, roupas lideraram com 54,3%, seguidas de calçados (13,8%) e móveis (12,1%).
“A Black Friday é a primeira data de compras do Natal, afinal, é a menos de um mês das festas natalinas, é realizada junto ao pagamento do 13° salário e, para a maioria dos consumidores, é uma oportunidade de adquirir um bem de maior valor agregado. Contudo, alguns lojistas enfrentam dificuldades com os dados ou, ainda, não enxergam possibilidades de ganhos. O ideal é que cada comerciante entenda sua realidade, conheça seu consumidor e, a partir disso, adapte os dados para seu negócio. Hoje, um dado é o maior evento de consumo do planeta e precisa ser aproveitado ao máximo”, destaca o presidente da CDL/BH.
Além disso, a maioria dos consumidores deverá optar pelo pagamento parcelado em até cinco vezes no cartão de crédito, mostrando uma tendência de facilitar a compra de itens de crédito.
Apesar do otimismo geral, 16,6% dos lojistas preferem não participar da Black Friday, principalmente por acreditarem que os dados não trazem resultados (32,5%) ou por manterem os preços apenas preços justos durante todo o ano (20,5%), ou pela baixa margem de lucro (15,7%), preferência criar ofertas em outros dados (13,3%), falta de demanda (10,8%), alta concorrência (10,8%), decisão da matriz (8,4 %), falta de estrutura (3,6%).
A CDL/BH realizou uma pesquisa entre 1° e 22 de outubro com 200 comerciantes locais, oferecendo uma margem de confiança de 95% e erro máximo de 6,9.